“Quando O Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Então a nossa boca se encheu de risos e nossa língua de cânticos; porque se dizia entre as nações: ‘grandes coisas fez o Eterno a estes! ’” (Salmo 126).
Recebemos a visita do pastor Joel Nintz neste último final de semana. Pessoa simples com uma forma peculiar de pregar, muito nos ensinou. É preciso algumas ponderações sobre o ministério desse servo de Deus que muito tem contribuído conosco quando solicitado. Primeiro ele só vem quando é chamado, para nós é uma qualidade ministerial. Segundo, quando está conosco seu assunto é sempre a Palavra de Deus. O pastor Joel Nintz se revela um homem agradecido a Deus pela sua própria salvação e por isso se põe a trabalhar pregando o Evangelho. Nós já nos referimos a palavra Evangelho (Evangelium) como Boas-novas, ao contrário de muitas pregações que são verdadeiras Dysangelium (Más-novas) cheias de lamúrias e maledicências e ainda se dão ao disparate de citarem parágrafos da mensagem do profeta como que se o irmão Branham lhes apoiasse em suas sandices. Nós reiteramos crer no quíntuplo de Efésios, em Deus usar o homem na pregação e no ensinamento, pois é o tempo de Apocalipse 10:8-11. Cremos não ser a terceira puxada um ismo e não a tratamos como “mais uma revelação” como alguns se referem a ela de maneira pejorativa. Uma das maiores qualidades que há no ser humano e penso que mesmo os que criticam estão revestidos de pele e carne, é saber ouvir. Uma igreja que não é ensinada a ouvir é obrigada a viver sob o espectro da ameaça e de coisas tais como: é ismo, é falso, não fale com tais e tais irmãos etc. A mensagem do pastor Joel Nintz, como bem falou o nosso pastor João Pereira, nunca nos trouxe problemas doutrinários e é fato que alguns que não estão mais conosco pulavam eufóricos em tempos não muito distantes ao ouvir o pastor Joel pregar. Alguém muito sábio escreveu: “O homem é o homem em suas circunstâncias”, nós não mudamos mesmo quando a situação foi extrema. Se mudaram conosco? Não cabe a nós responder, apenas as circunstâncias mudaram e muitos se adaptaram a ela. Vimos milagres nesse final de semana, irmãos nossos que estavam afastados por essa ou aquela razão voltaram, estão conosco. São pessoas com sentimentos, lutas, erros, sofrimentos, mas que venceram a si próprios e foram ao altar, são vitoriosos. O pastor Joel foi usado por Deus, como podem atestar nas mensagens disponíveis em nossa página. Falou-nos sobre acerto com irmãos, a lei e a graça, entendimento entre as pessoas, o amor de Jacó para com sua família tão perseguida e contraditória, falou-nos da misericórdia, falou-nos sobre o Bálsamo que refrigera enfim, falou-nos Boas-novas. Não vamos mudar por pensarem serem as circunstâncias desfavoráveis, irmão é irmão em qualquer circunstância. O pastor Joel ao falar de ministério aludia ao exemplo da árvore que tem história, suas raízes estão muito profundas e quanto mais importante e rara mais há leis de proteção que lhe garantem a existência. Nós somos árvores, Salmo 1º, somos árvores plantadas pelo Senhor e a Sua Lei nos protege, Seu Espírito é o nosso escudo. Fomos abalados por ventos e tempestades que serviram sim, serviram para fixarmos mais ainda nossas raízes no solo fértil da Palavra. Lembro-me de um pregador a quem o irmão Branham muito amou chamado Billy Sunday. Sunday pregou no fim do século XIX e início do século XX, não havia microfone, caixas de som, luzes apoteóticas, enfim o pregador tinha que se render mais do que tudo ao Senhor. Hoje mudou? Bem, Billy Sunday levou mais de 500.000 almas para Cristo, curioso é que ele era muito espalhafatoso e sem gramática e etiqueta. Uma de suas características era que ao final de sua mensagem ao fazer o apelo se ninguém fosse ao altar, ele quebrava uma cadeira e ameaçava jogar na audiência, parece hilário, mas o irmão Branham agradeceu a Deus por Billy Sunday e nos agradecemos a Deus por Joel Nintz.
Billy Sunday (1862-1935)
É hora do apelo…
“Their argument against Divine healing is thinner than the broth made out of a shadow of a chicken that starved to death”.
“Seus argumentos contra Cura Divina são bem mais magros que a sopa feita da sombra de uma galinha que morreu de fome”.
Billy Sunday (O irmão Branham citava essa frase e muitas outras de Billy Sunday).
“We need some old fashion preaching like Billy Sunday, and John the Baptist, and some of them old fashion hell fire and brimstone messages again back to the people. I know it's not popular”.
“Nós necessitamos de pregadores fora de moda como Billy Sunday e João, o Batista e algumas daquelas velhas mensagens com fogo do inferno e cheiro de enxofre de volta para o povo. Eu sei que isso não é popular”.
William Branham
Be certain of God 12/04/1959 (Essa mensagem não foi traduzida ainda).
Sérgio Ricardo
FOTOS DO CULTO DE DOMINGO À NOITE