O TRABALHO LIBERTA (Entrada de um campo de concentração)
“Não existe nenhum outro pedaço de literatura em parte alguma que possa fazer aquilo. E matematicamente e geograficamente, e de todos os modos, não há nenhum livro na Bíblia escrito como a Bíblia… Ou melhor, não há nada. As pneumáticas da Bíblia estão perfeitamente em harmonia; até mesmo os capítulos, e pontuação e tudo. Ela é perfeita. Nenhum outro livro… Você não pode ler um capítulo sem uma fraude. Mas não existe nenhuma fraude em toda a Bíblia. E foi escrita por muitas, muitas, muitas pessoas; e centenas e centenas de anos, separados, não conhecendo um pedaço…Um A escreveu aqui, e o outro ali, quando tudo Isto foi reunido, Aquilo formou a Bíblia de Deus. E nenhum contradiz o outro. E nenhum… Nem matemáticas, a geografia, qualquer coisa da Bíblia (tudo), pneumáticas, tudo funciona perfeitamente junto. Se aquilo não é inspirado, eu não sei o que você chamará de inspiração. Estou tão feliz pela bendita e velha Bíblia”.
Hebreus Capítulo três parágrafo 15. 1/07/1957.
Breve Esboço da História
A história passa-se no reinado de Assuero, rei da Medo-Pérsia e inicia-se com o afastamento da rainha Vasti por esta ter desobedecido ao rei. Para o seu lugar, o rei escolhe, de entre uma seleção de jovens virgens do seu império, Ester, cujo nome hebraico era Hadassa (que significa "Murta"). Ester era órfã e, como tal, foi acolhida por um primo seu, Mordecai ( Mardoqueu), que a criou como se fosse sua filha. A conselho de Mardoqueu, Ester esconde de todos que é judia.Entretanto, Mardoqueu anuncia um atentado contra a vida do rei, fato que fica registrado no Livro das Crônicas, ou Livro dos Feitos Memoráveis, como é descrito em Ester 2:23 e Ester 6:1. Este fato viria mais tarde a revelar-se muito importante para o desenrolar da história assim como para a vida de Mardoqueu e dos judeus.
Não obstante, Mardoqueu atrai a fúria de Hamã, um homem de confiança de Assuero, ao recusar-se a prestar-lhe as honras que o rei havia decretado que lhe pertenciam. Daí em diante, Hamã decide destruir Mardoqueu e todo o seu povo. É neste contexto que Hamã consulta o Pur para decidir qual seria a melhor altura para convencer o rei a consentir com o extermínio dos judeus. É lançado o decreto e é a partir daqui que se cria uma grande tensão («O rei e Hamã se assentaram a beber, mas a cidade de Susa estava perplexa. » Ester 5:15).
A rainha Ester responde então ao pedido de Mardoqueu e inicia a sua intervenção junto do rei onde pede pela sua vida e pela do seu povo, denunciando Hamã como o terrível inimigo. Num ato de desespero e durante a breve ausência de Assuero que se retirara por instantes, Hamã pede perdão a Ester e cai sobre ela no divã onde se esta se encontrava. Assuero, que entra nesse momento, imaginando que se tratava de uma tentativa de assédio, ironicamente mandou enforcar Hamã na forca que este preparara para Mardoqueu.
Um dado importante: as leis decretadas e seladas com o selo do rei não podiam ser revogadas. Por isso, Assuero dá a Mordecai e Ester liberdade para decretarem e selarem com o seu selo e em seu nome, uma lei que se possa opor à primeira. Assim, é editada uma lei que indicava que todos os judeus do império se deviam juntar no dia 13 de Adar (o duodécimo mês do calendário judaico), no mesmo dia em que estava decretado o extermínio dos judeus, e assim matar todos os que intentassem contra as suas vidas e as suas posses. A pedido de Ester, foi concedido mais um dia para que os judeus perseguissem e matassem os seus inimigos. Assim, nos dias 13 e 14 do mês de Adar, foram mortos, só em Susa, 800 homens e enforcados os dez filhos de Hamã. Nas restantes províncias, o número de mortos chegou aos 75 000. No dia seguinte, este acontecimento foi celebrado com banquetes. Observe que Hamã é enforcado juntamente com seus 10 filhos, totalizando 11 enforcamentos. Algo interessante a se ater é o fato do ódio de Hamã com relação aos judeus, parece ser um ódio gratuito, no entanto, esconde o desejo de satanás em destruir o povo de Israel como nação.
TRIBUNAL DE NUREMBERG
A segunda guerra mundial foi um momento dramático da história da humanidade. Milhares de pessoas morreram em decorrência do ideal nazista de superioridade racial, o alvo número um de extermínio foi o povo Judeu. Satanás ao longo da história, tem procurado de muitas maneiras e de todas as formas acabar com Israel, justamente por causa da escolha de Deus que vem desde Gênesis 12 com Abraão. Após o fracasso dos intentos de Hitler, seus principais comandados foram julgados em Nuremberg, cidade alemã que serviu como palco da propaganda nazista e centro de divulgação dos ideais de perseguição ao povo judeu. Fato interessante, lembrando da afirmação do irmão Branham acima, vemos algo muito interessante. Dos vários acusados, 11 foram condenados à morte por enforcamento. Poderíamos ver uma relação com o Livro de Ester e a morte de Hamã e seus 10 filhos? Dois fatos interessantes ocorreram após a sentença e a data da execução 16 de outubro de 1946. O ideal de Hamã e o ideal de Hitler eram o mesmo, destruir Israel. O fim dos mentores dos planos foram os mesmos: enforcamento. Julius Streicher um dos condenados à forca se recusou a ir até o patíbulo, foi arrastado. Quando foi perguntado se havia algo que gostaria de dizer antes da morte, em alemão disse: PURIN FEST, Festa de Purim, a mesma que foi comemorada no dia em que Hamã foi enforcado. Uma outra situação que nos chama a atenção é o fato de que um dos condenados, Hermann Goering, conhecedor profundo das tradições judaicas, conhecia a história de Hamã, e se recusava em aceitar o fato do cumprimento da profecia naqueles homens, seriam 11 enforcamentos como no Livro de Ester, porém Goering se matou as 1:50 h da madrugada do dia 16 de Outubro, não aceitando a morte por enforcamento. Escrevo esta matéria sabendo do que estou falando, não há especulação, não citarei fontes da história judaica para não soar místico ou aventureiro. Caso haja necessidade coloco-me à disposição.
Os Acusados
11 Condenações à morte por enforcamento:
Hermann Goering, Joachim Von Ribbentrop, Wilhelm Keitel, Ernst Kaltenbrunner, Alfred Rosenberg, Hans Frank, Wilhelm Frick, Julius Streicher, Fritz Sauckel, Alfred Jodl, Arthur Seyss-Inquart.
Em 20 de novembro de 1945, vinte e um acusados nazistas sentaram no banco dos réus no Palácio da Justiça em Nuremberg
para o julgamento por crimes de guerra. Outro acusado, Martin Bormann, foi acreditado como morto.
Karl Doenitz
Supremo Comandante da Marinha; na última vontade de Hitler e no testamento ele era tido como Presidente e Supremo
Comandante das Forças Armadas do Terceiro Reino.
Sentenciado a 10 Anos in Prisão
Hans Frank
Governador-Geral da Polônia ocupada.
Sentenciado para ser enforcado. 1º
Wilhelm Frick
Ministro do Interior
Sentenciado para ser enforcado. 2º
Hans Fritzsche
Diretor Ministerial e cabeça da divisão de rádio no Ministério da Propaganda
Absolvido
Walther Funk
Presidente do Banco do Reino
Sentenciado a viver na Prisão
Hermann Goering
Chefe da Força Aérea
Sentenciado para ser enforcado. 3º (Suicidou-se, mas foi enforcado assim mesmo).
Rudolf Hess
Deputado de Hitler
Sentenciado para viver na Prisão
Alfred Jodl
Chefe de Operações do Exército
Sentenciado para se enforcado. 4º
Ernst Kaltenbrunner
Chefe do Escritório de Segurança Principal do Reino cujos departamentos incluía a Gestapo e o SS
Sentenciado para se enforcado. 5º
Wilhelm Keitel
Chefe do Alto Comando das Forças Armadas
Sentenciado para ser enforcado. 6º
Erich Raeder
Grande Almirante da Marinha
Sentenciado a viver na Prisão
Alfred Rosenberg
Ministro dos Territórios Orientais Ocupados
Sentenciado a ser enforcado. 7º
Fritz Sauckel
Líder Trabalhista
Sentenciado a ser enforcado. 8º
Hjalmar Schacht
Ministro da Economia
Absolvido
Arthur Seyss-Inquart
Comissário da Holanda
Sentenciado a ser enforcado. 9º
Albert Speer
Ministro dos Armamentos e Produção de Guerra
Sentenciado a 20 Anos na Prisão
Julius Streicher
Editor do jornal Der Sturmer, Diretor do Comitê Central para a Defesa contra Atrocidade dos Judeus e Boicote de
Propaganda
Sentenciado a ser enforcado. 10º
Constantin Von Neurath
Protetor da Boêmia e Moravia
Sentenciado a 15 Anos de Prisão
Franz Von Papen
Chanceler da Alemanha
Absolvido
Joachim Von Ribbentrop
Ministro dos Assuntos Estrangeiro··Sentenciado a ser enforcado. 11º
Baldur Von Schirach
Líder da Juventude do Reino
Sentenciado a 20 Anos na Prisão
Hermann Goering
Leia este pequeno relato dos anais do julgamento de Nuremberg:
“Quando Ribbentrop chegou ao local, um oficial americano lhe perguntou: ‘Qual o seu nome? ’. Muito pálido ele respondeu: ‘Joachim Von Ribbentrop’. E, logo em seguida sobe os treze degraus do patíbulo, onde o oficial volta a perguntar: ‘Tem ainda alguma coisa a declarar?’. Após alguns segundos de silêncio, responde, com a voz apagada: ‘Deus salve a Alemanha. Faço votos para que o Leste e o Oeste se irmanem e que a paz possa reinar no mundo’. O alçapão se abre.
Seguidamente, um por um é enforcado. E, em um requinte macabro de justiça medieval, suspendeu-se na forca o cadáver do marechal Goering. Após as execuções, os corpos dos "enforcados" são colocados em rústicos ataúdes de madeira. E duas horas e meia mais tarde, na fria madrugada daquele 16 de outubro, dois furgões militares deixam o presídio de Munique e seguem para um dos fornos crematórios onde milhões de judeus foram incinerados, são cremados os corpos de todos condenados e as cinzas foram espalhadas pelo Isaar, rio que atravessa Munique”.
A profecia estava cumprida.
Pastor Sérgio Ricardo