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Perdoai as nossas ofensas
A Oração do Senhor, também conhecida como o Pai Nosso ou pai-nosso, é a oração mais conhecida do cristianismo. Duas versões dela ocorrem no Novo Testamento: uma no Evangelho de Mateus (Mateus 6:9-13), como parte do discurso sobre a ostentação, uma seção do Sermão do Monte; e a outra no Evangelho de Lucas (Lucas 11:2-4).
“E perdoa-nos as nossas dívidas como também nós perdoamos aos nossos devedores.”
A Bíblia de Jerusalém destaca o paralelismo/correlação temática desse versículo com: Lucas 11:4, Mateus 18:21-35 e Efésios 4:32.
A Bíblia do Peregrino, que traduz essa frase como: “perdoa nossas ofensas como também nós perdoamos aos que nos ofendem”, observa que: o texto original emprega o termo “dívidas”, também empregado em Romanos 13:8 e em Mateus 18:27-34; a condição do perdão mútuo encontra precedente em Lucas 6:37. A Tradução Ecumênica da Bíblia, que traduziu essa petição como: “perdoa-nos as nossas faltas contra ti, como nós mesmos temos perdoado aos que tinham faltas contra nós”, observa que: a tradução literal seria: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado àqueles que nos deviam”; a dívida é uma obrigação especialmente grave no mundo antigo, tanto que podia dar causa a perda da liberdade (cf. Mateus 18:23-35); esse termo é empregado no judaísmo para designar a situação do homem diante de Deus, de quem é devedor insolvente (estado de pecador, cf. Lucas 13:2-4);quando se considera que no mundo moderno é comum a tomada de empréstimos, entendeu-se que o termo “dívida” não revelaria a gravidade da situação, e, portanto, empregou-se o termo “faltas” que representa melhor a ofensa feita pessoalmente a Deus e a situação miserável do pecar; o perdão dos pecados é a graça por excelência, pois somos incapazes de reparar nossos pecado; Jesus procura relacionar fortemente nossas obrigações perante Deus com as nossas obrigações perante nossos irmãos; essa ideia tem precedente em: essa ideia tem paralelos em Mateus 5:7, Mateus 6:14-15, Mateus 18:23-35 e Marcos 11:25-26; esse perdão aos irmãos não compra o nosso perdão perante Deus, mas revela a sinceridade de nosso pedido.
11. Agora bem, a fé está baseada no perdão. E como dissemos na pregação desta manhã, estamos procurando fazer comque a Igreja chegue ao lugar onde possamos verdadeiramente veros tempos apostólicos em nosso meio. Todos anelamos isso. E está ali à porta. O podemos ver, porém queremos vê-lo ainda em maior grau. Desejamos que seja uma torrente para que nos ajude, ou seja, fluindo de nós para ajudar a outros.
A FÉ PERFEITA
William M. Branham
25 de agosto de 1963
Jeffersonville – Indiana – E.U.A.
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